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segunda-feira, 26 de março de 2012

Comer de 3 em 3 horas? Porque?

Muitas pessoas acreditam que quanto menos refeições fizerem ao longo do dia melhor será o processo de eliminação de peso corporal. Mas... Ao contrário disso, grandes intervalos entre as refeições e dietas muito restritivas não emagrecem!
Quando ficamos muitas horas sem comer, o corpo entende que as reservas de energia estão se esgotando e entra em um modo econômico de gasto de energia para manutenção das funções vitais, ou seja, desacelera o metabolismo. Por outro lado, comendo de forma adequada e em horários regulares (3 em 3 horas) evitamos a fome e estimulamos o metabolismo a manter-se ativo, evitando assim o acúmulo de gordurinhas indesejáveis.
A regularidade no horário das refeições favorece o emagrecimento gradativo e os resultados são duradouros, pois a alimentação fracionada evita que o organismo armazene energia para suportar longos intervalos de jejum. Isso impede que o seu corpo faça a reserva energética, já que ele compreende que você terá alimento constantemente para ele processar.
VANTAGENS DE  SE ALIMENTAR NA HORA CERTA.
  1. Metabolismo ativo: comer faz gastar calorias para digerir o alimento. Esse gasto aumenta sempre quando o organismo começa o processo digestivo. Comendo de 3 em 3 horas você vai fazer seu corpo reiniciar o processo digestivo de 5 a 6 vezes no dia, queimando mais calorias.
  2. Gordura abdominal: a ansiedade que a fome provoca faz com que seu organismo libere altas concentrações do hormônio cortisol que está associado ao acumulo de gordura na região abdominal. Esse acúmulo pode acarretar no desenvolvimento de doenças metabólicas.
  3. Saciedade: ao se alimentar a cada três horas, seu organismo vai satisfazer-se com menos comida (porções menores), vai ingerir menos calorias e vai regular os picos de insulina (hormônio que carrega a glicose do sangue para dentro das células). Insulina em excesso (hiperinsulinemia) favorece o acúmulo de gordura corporal e gera mais vontade de comer.
Fazendo pequenos lanches entre as grandes refeições, como a colação (entre café da manhã e almoço) e o lanche da tarde (entre almoço e jantar), respeitando o intervalo de 3 horas entre elas, mantemos o fornecimento adequado de nutrientes para o organismo. Basta tomar um suco, uma vitamina, um iogurte ou comer uma barrinha de cereal nos intervalos entre as refeições. Pode ainda carregar na bolsa, no carro ou deixar no escritório, sucos e água de coco de caixinha, queijos em embalagens individuais, biscoitos integrais, frutas secas ou desidratadas sem açúcar, mix de castanhas, barrinha de sementes (linhaça com gergelim ou linhaça com quinua), etc.

Alimente-se de forma equilibrada e regrada. Sua saúde agradece!

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Contaminação de alimentos: o perigo mora em casa


Dados epidemiológicos do Ministério da Saúde apontam que 45% das contaminações por doenças transmitidas por alimentos ocorrem dentro das casas dos brasileiros. Esse tipo de doença, responsável por cerca de 670 surtos com 13 mil doentes todo ano, está associada principalmente ao manuseio incorreto e à conservação inadequada de alimentos.
Para evitar que os alimentos sejam contaminados por microrganismos nocivos a saúde dos seres humanos, é preciso que a população tome alguns cuidados que vão desde a compra até o preparo desses alimentos. É o que a Organização Mundial da Saúde (OMS) define como as cinco chaves para uma alimentação segura.Nesse sentido, um aspecto que não pode ser esquecido é o da limpeza.
É preciso lavar as mãos antes de iniciar a preparação dos alimentos e, freqüentemente, durante todo o processo. Os equipamentos, superfícies e utensílios, como facas ou tábuas de corte, também devem estar limpos.Insetos, pragas e outros animais precisam estar longe do local onde a comida será preparada.
Além disso, as bancadas de cozinhas e as tábuas de corte não podem ter rachaduras, trincas e outros defeitos que favoreçam o acúmulo de líquido e sujeiras.Outra recomendação da OMS é separar os alimentos crus dos cozidos para evitar a contaminação cruzada. Isso porque, alimentos crus, especialmente carnes, peixes e seus derivados, podem conter micróbios perigosos que podem ser transferidos para outros alimentos, durante sua preparação ou armazenamento.
A temperatura também é fundamental para evitar a contaminação. Um cozimento adequado, a uma temperatura acima de 70ºC, consegue matar quase todos os micróbios presentes nos alimentos. Para ter certeza do cozimento completo, principalmente em carnes bovinas e de frangos, deve ser verificada a mudança da cor e textura na parte interna do alimento.É preciso lembrar que em condições ideais, uma única bactéria pode se multiplicar em 130 mil em apenas seis horas. Uma temperatura abaixo dos 5ºC ou acima dos 60ºC retarda essa multiplicação. Por isso, alimentos cozidos não podem ficar por mais de duas horas à temperatura ambiente, os alimentos perecíveis devem ser refrigerados e os cozidos permanecer quentes até o momento de serem servidos.
Por fim, o cidadão deve conhecer a procedência do alimento que consome. Nesse quesito, é fundamental verificar se o supermercado ou estabelecimento comercial apresenta condições adequadas de conservação dos alimentos oferecidos, inclusive com presença de termômetro, em refrigeradores e congeladores, para controle da temperatura.
Critérios como proximidade de casa e preço dos produtos não são suficientes na hora da compra de alimentos. Para garantir uma alimentação mais segura, o consumidor brasileiro precisa agregar, ao seu dia- a- dia, conceitos como limpeza e organização dos ambientes, nos quais compra sua comida.
Fonte : ANVISA