segunda-feira, 16 de abril de 2012

Frutas Oleaginosas.

As frutas oleaginosas nem sempre foram consideradas boas amigas da alimentação saudável por apresentarem uma composição rica em gordura (80%). No entanto, após anos de pesquisas, essa teoria caiu por terra, e passaram a ser consideradas uma excelente fonte de nutrientes.
As frutas oleaginosas, representadas pelas nozes, amêndoas, castanhas, avelãs, entre outras, contém alto teor de gordura do tipo mono e polinsaturada. Esse tipo de gordura afeta positivamente o perfil lipídico, já que promove a redução da concentração sanguínea da lipoproteína (LDL), o colesterol ruim. Além disso, apresentam uma quantidade extraordinária de vitaminas e minerais. Estas incluem vitaminas do Complexo B, vitamina E, ferro, zinco, magnésio, fósforo, selênio e cobre. Por estes motivos, as oleaginosas estão na categoria de alimentos funcionais.
O alto teor calórico das oleaginosas deve ser considerado, e por isso devem ser consumidas com moderação para que os nutrientes sejam fornecidos sem caracterizar um excesso calórico, especialmente aos que controlam o peso corporal e percentual de gordura.
A American Dietetic Association recomenda um consumo diário de 30 a 60 gramas (mix com 3 amêndoas, 3 amendoins, 1 castanha do Pará e 3 nozes) para a redução dos riscos das doenças do coração e melhora do perfil lipídico. Atenção! Para aproveitar os benefícios dessas frutinhas, seu consumo deve ser regular e não só no natal...

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Dislipidemia infantil.

Diagnosticar e tratar precocemente dislipidemias na infância e adolescência significa evitar doenças cardiovasculares no futuro. O depósito de lipídios na parede das artérias pode iniciar-se na infância, formando acúmulos lineares de gorduras que vão progredindo, levando ao espessamento e à fibrose da parede da artéria no adulto.
As dislipidemias podem ser causadas por alterações genéticas que alteram a síntese e degradação de lipoproteínas, por erros alimentares, doenças associadas ou por uso de medicamentos que alterem o perfil lipídico.
O Consenso Americano, NCEP (National Cholesterol Education Program) Child Treatment Panel, recomenda a avaliação do perfil lipídico em populações pediátricas de alto risco, que são crianças com pais ou avós portadores de DCV (doença cardiovascular) antes dos 55 anos de idade, pais com colesterol plasmático acima de 240 mg/dl, além de outros fatores de risco para DCV como obesidade, diabetes mellitus e hipertensão arterial.
De todos esses fatores para predisposição a dislipidemias, a obesidade infantil é a mais preocupante. O aumento da gordura corporal em crianças está principalmente associada aos frequentes erros alimentares, aumentando cada vez mais o número de casos de crianças obesas e dislipidêmicas.
Diante disso, temos que estar mais atentas aos hábitos alimentares de nossas crianças, em casa e na escola, oferecendo uma alimentação mais saudável cheia de legumes, frutas, integrais e carnes magras e reduzindo ao máximo o consumo refrigerantes, farinhas, frituras e doces. Mesmo que exista uma resistência por parte da criança com as mudanças alimentares, não desista e acima de tudo, dê o exemplo!